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Secção: BTT

 

Actividade: Passeio até Famalicão e S. Pedro de Rates

 

Data:  Domingo, 12 de Março de 2017

 

9 Participantes com inscrição validada e frontal atribuído

 

  • 3 Sócios:António Oliveira, Domingos Queiroz e Valdemar Freitas
  • 6 Não sócios:André Lourenço, Jorge Bastos, José Pires, Nelson Leitão, Paulo Ribeiro e Pedro Ferreira

 

3 convidados com frontal especial: Carlos Cunha, Hugo Simões e Martinho Sousa

 

Foto Grupo 20170312

 

Desta vez, a partida foi de Ermesinde, mais propriamente da Travagem, de onde saímos, os doze participantes, pouco passava das oito e meia, numa manhã que prometia muita chuva e que se tornou apenas num dia de muito vento, ao encontro do Caminho de Santiago por Braga, lá para os lados de Silva Escura e daí, seguirmos o seu traçado até à bonita vila minhota de Famalicão, com passagem por pequenas localidades já nossas conhecidas, de outras pedaladas, como Covelas, onde todos os anos rumamos às festas de S. Gonçalo e onde tiramos a foto de grupo deste passeio, com dois dos nossos convidados, que nos acompanharam até perto da  vila da Trofa, em conjunto com o terceiro convidado, que nos acompanhou até ao fim.

 

Seguimos as já conhecidas setas amarelas até Famalicão e aí chegados, percorremos todo o caminho principal do bonito e citadino Parque da Devesa, desconhecido da grande maioria de todos os participantes do passeio, parque este que a todos agradou por ser um excelente local para passear e exercitar a prática desportiva ao ar livre, de diversas modalidades, como a que mais gostamos de fazer, ou seja, pedalar.

 

Pelo caminho, até Famalicão tivemos pouco monte e sobretudo caminhos rurais e estradas secundárias, muito ao estilo dos Caminhos de Santiago, mas a meu ver um pouco mais pobres em paisagens e pontos de interesse, tendo nós neste caso, apenas visitado antiga e muito bonita igreja de Santiago de Antas, mesmo às portas da cidade e junto ao parque da Devesa.

 

Outro belíssimo ponto de interesse, que sabíamos de antemão ir encontrar e atravessar, foi a ponte de Lagoncinha, sobre o rio Ave, na freguesia de Lousado, ponte medieval que provavelmente foi construída sobre uma ponte romana, que fazia parte de uma antiga via, que ligava Portucale a Bracara Augusta, ou seja, o Porto a Braga.

 

A hora do almoço aproximava-se e havia que voltar a pedalar até ao nosso próximo destino, S. Pedro de Rates, seguindo a denominada ciclovia do ramal da Póvoa, linha férrea há muito desativada e que nos seus tempos áureos, foi certamente muito usada por comboios que levavam as gentes de Famalicão e não só, a banhos à Póvoa de Varzim, no tempo da praia e nos dias de calor, nas férias de Verão.

 

Hoje é uma ecopista partilhada por quem pedala, em grupo ou em família e por quem também a usa para caminhar ou correr, como vimos por diversas vezes, em todo o percurso que fizemos até Rates.

 

Pena é, ver os antigos edifícios de estações e apeadeiros, completamente devolutos e até destruídos, sem que lhes tivessem dado melhor destino, pois ideias não haveriam de faltar, como já vimos em outras ecovias, como a do Tâmega, Minho ou Dão, apesar de nestas, também haver outros edifícios ao abandono e a um triste fim.

 

Na minha opinião, a parte que percorremos desta ecovia, entre Famalicão e S. Pedro de Rates, é a mais bonita, a que tem mais curvas, mais campos verdejantes e motivos para se apreciar nas paisagens, tendo apenas que se ter muita atenção, nos cruzamentos com estradas, nas antigas passagens de nível, que agora não existem e que temos de passar, depois de garantir a segurança.

 

Em Rates, visitamos apenas a igreja que encontramos ainda aberta mas escura e vazia e depois de algumas fotos, seguimos ao encontro de um restaurante, onde sem marcação prévia, iriamos almoçar.

 

Depois de acauteladas as bicicletas e de uma espera um pouco longa, tivemos direito a um bom repasto, em qualidade e sobretudo quantidade e o melhor, por um valor bem razoável, tendo os participantes optado, uns por comer carne, fosse o cabrito, as tripas, o cozido ou os rojões e apenas dois, por uma bela travessa de bacalhau.

 

Isto de comer bem, todos os sabem, é apenas para melhor se pedalar, nada mais, e é apenas por isso, que a maioria das vezes, incluímos nos nossos passeios estes belos convívios, à mesa, que desta vez foi redonda.

 

Faltava o regresso desde o desvio que fizemos para o restaurante, com passagem por trilhos já de todos nós conhecidos e locais como a ponte de D. Zameiro, Vairão e Gião, do caminho de Santiago pela costa, e que ao contrário, é também um dos Caminhos de Fátima, com setas azuis, em lugar das amarelas.

 

Custou um pouco voltar a pedalar, mas depois, seja por efeito das energias repostas ou dos trilhos em terra e a descer que de inicio encontramos, era ver a malta a “voar” e deixar nuvens de pó, na ânsia de depressa se chegar ao ponto de partida, o quanto antes melhor.

 


Mas, passeio que é passeio do Dar ao Ped@L, tem que ter sempre algo de memorável, seja algo de bom ou menos bom, e neste caso, foram as tripas que deram a volta à barriga, o que fez com o grupo que vinha a fechar, ficasse para trás em ajuda a um “mal disposto” Pires, que pálido e completamente estafado, se “arrastou” até ao largo da feira de Mosteiro, onde o velho amigo Magalhães, em emergência, o foi apanhar e levar até casa, para o merecido banho e descanso.

 

Tirando este episódio de indisposição, nada mais há acrescentar, pelo que se encerra mais um passeio de BTT, aguardando-se que o dia do próximo, seja muito em breve.

 

O Coordenador da Secção,

Valdemar Freitas

 

Mais fotos do evento: aqui e acolá