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Santiago 2016

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Secção: BTT


Actividade
: Caminhos de Santiago – Caminho Central Português

 

Data: 10 a 12 de Junho de 2016

 

Local de Início/Fim: Porto / Santiago de Compostela

 

N.º de participantes:  8

 

Fotos do 1.º dia:  ver aqui

 

Fotos do 2.º dia:  ver aqui

 

Fotos do 3.º dia:  ver aqui

 

A ideia deste evento, aquando da sua inclusão no plano de actividades da Secção de BTT do Alto Relevo, seria o de aproveitar o dia feriado de 10 de Junho numa sexta-feira e assim, num fim de semana alargado, ter a possibilidade de em três dias fazer o “12.º Passeio Dar ao Ped@L - ARCM” – Caminhos de Santiago”, efectuando desta vez o Caminho Central Português, desde a Sá Catedral do Porto, rumo à Praça do Obradoiro e à Catedral de Santiago de Compostela.

 

 

 

Como pudemos em todo o percurso verificar, muitos outros grupos tiveram a mesma ideia e partiram de várias localidades de Portugal, pois eram às centenas os betetistas que rumavam a Santiago, sendo que a grande maioria o fazia, com carros de apoio e com pouca ou nenhuma autonomia, ao contrário do que era o nosso caso.

 

Se, por um lado é bom pois tem sempre a quem recorrer em caso de acidente ou avaria, por outro lado o espírito dos Caminhos de Santiago, perde-se e o que deveria ser um passeio ou uma peregrinação, torna-se numa corrida ou num evento turístico, com menores dificuldades para quem o faz e sem grandes preocupações com determinados imprevistos que dão o sal, a quem vai pura e simplesmente em autonomia total.

 

O que aconteceu com o Luís Dias (avaria total do desviador traseiro), não o impediu de continuar e, com o apoio dos companheiros de viagem e da boa vontade de gentes locais, pode ter uma aventura para mais tarde contar e dessa forma, puder chegar ao fim do Caminho, sem desistir perante tal infortúnio.

 

Nos três dias, do Porto a Ponte de Lima, de Ponte de Lima a Pontevedra e de Pontevedra a Santiago, percorremos sempre os Caminhos, tivemos todos os tipos de terreno, todos os tipos de dificuldades, alguns pequenos enganos, um ou outro furo e a avaria já referida do Luís, o cansaço do segundo dia, mais acentuado em alguns elementos, vencido sempre com garra até ao destino final e, tivemos convívio, alegrias, paramos as vezes que foram precisas para alimentação, fotos e colocação de carimbos nas credenciais e ainda alojamentos com o mínimo conforto e muita simpatia, sobretudo onde ficamos alojados em Ponte de Lima – Old Village Hostel.

 

Os Caminhos de Santiago, tem de ser feitos assim, sem stress, sem pressas, sem zangas e arrelias e com muita calma, alegria e apenas a adrenalina q.b., respeitando sempre os outros peregrinos, os que circulam também de bicicleta e, sobretudo, os que o fazem caminhando, com muito mais sofrimento, como é obvio.

 

Muito mais haveria para contar, pois as aventuras nestes tipos de eventos são tantas, mas isso ficará para uma possível crónica. Por agora fica este relatório e as imagens que podem ver nos albuns do Facebook, que como alguém disse, "valem por mil palavras".

 

Resta-me agradecer aos meus companheiros de viagem, todos eles estreantes no Caminho Central Português e na passagem por lugares ícones do caminho, como a subida da Labruja, a seguir a Ponte de Lima e, já em Espanha, as subidas do albergue de Mos, de Redondela e após a ponte de Arcade, sendo que são estas dificuldades, as que dão mais valor a quem as faz, carregados com mochilas às costas, pesando de 6 a 8 kg.


Obrigado André, Henrique, Hugo, Pires, Luís, Rui e Tomé e, desculpem qualquer coisinha, que não tenha sido do vosso inteiro agrado.

 

É assim a vida, são assim os Caminhos.


O Coordenador da Secção,

Valdemar Freitas