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FotoEcopistaMinhoSecção: BTT

 

Actividade: Ecopista do Rio Minho

 

Data: 20 de Março de 2016

 

Local: Vila Nova de Cerveira

 

Fotos: ver no Facebook

 

A secção de BTT do Alto Relevo realizou o seu primeiro evento de 2016, no passado domingo, 20 de Março, percorrendo a Ecopista do Rio Minho, desde Vila Nova de Cerveira, com passagem pelo interior da fortaleza de Valença do Minho, até Monção.

 

 

Neste evento, denominado “9.º Passeio Dar ao Ped@L - ARCM” – Ecopista do Minho, de organização conjunta da secção de BTT com o grupo Dar ao Ped@L, participaram os sócios António Oliveira e Valdemar Freitas e ainda os seguintes elementos, todos não sócios do clube: Alexandre Aires, André Lourenço, Hélder Santos, Henrique Cardoso, Jorge Bastos, Jorge Oliveira e Jorge Sousa, todos inscritos antecipadamente e com direito a dorsal numerado e personalizado, para o evento, com o pagamento simbólico de 1€ para sócios e 2€ para não sócios, valores que entrarão como receita e, para fazer face a futuras despesas de logística e outras que venham a ser necessárias para a secção de BTT.

 

Houve ainda a presença do João Orlando Carvalho, de Braga, que não confirmou a sua inscrição e que nos acompanhou apenas até Valença e do Domingos Queiroz, que iniciou o percurso em Monção, bem cedo na manhã de domingo, para depois nos acompanhar na volta, desde Vila Nova de Cerveira, até Monção.

 

O dia começou cedo para quem saiu do concelho de Valongo e pelas oito horas da manhã arrancamos rumo a Cerveira, com o objectivo de daí partirmos pelas nove e meia da manhã, na esperança que a chuva que ainda apanhamos na viagem, não nos importunasse no nosso passeio.

 

Com um pequeno atraso e a perspectiva de que o S. Pedro daria tréguas, o que veio felizmente a acontecer, pois tivemos um belo dia para a prática de BTT, com momentos de alguma nebulosidade e de sol aberto, mas sem uma pinga de chuva, partimos os onze elementos, da praia fluvial da Mota, na freguesia de Gondarém, sempre com a companhia do rio Minho, percorrendo um lindíssimo trilho, plano, sinuoso aqui e ali, com uma ou outra pequeníssima subida ou descida, por piso de cimento vermelho ou de cor creme, numa pequena parte em passadiço, com passagem por pequenas pontes sobre pequenos ribeiros, sempre com bonitas paisagens rurais, fluviais e com a vegetação que no Verão, deve dar a esta Ecopista, uma frescura que a todos agradará.

 

Os vinte quilómetros que separam Cerveira de Valença, fizeram-se muito bem, sem grandes dificuldades e depressa chegamos a Valença, tendo antes nos desviado do rio Minho, para fazer a única subida, digna desse nome, até às traseiras da fortaleza, cujo interior visitamos, tendo aproveitado para tirarmos a foto de grupo da praxe, nestes passeios e tomarmos um cafezinho, antes de nos pormos de novo ao caminho, até Monção, onde iriamos almoçar.


Percorremos as estreitas ruelas de Valença, pejadas de turistas que aproveitavam o sol e faziam as compras de ocasião e saímos pela entrada principal da fortaleza, para voltarmos à Ecopista.


Optamos por iniciar o caminho, onde tínhamos terminado, antes da entrada na fortaleza e junto à ponte internacional e daí seguimos até apanhar o antigo troço ferroviário que é actualmente a Ecopista e que foi a primeira parte a ser inaugurada, nesta ecopista que um dia irá ainda ser maior, crescendo a jusante para Caminha e a montante para o concelho de Melgaço.


O troço da ecopista de Valença a Monção é como já foi dito, o aproveitamento do canal da ferrovia e por assim ser, tem as habituais barreiras, que tem de ser contornadas com cuidado e que se situam em actuais cruzamentos de acessos rurais, que antigamente eram passagens de nível, com os problemas que todos conhecemos e nos faz lembrar o alerta do “Pare, Escute e Olhe”, que ainda se vê em alguns locais da ecopista.


Nesta parte da Ecopista, por se tratar de uma antiga linha de comboio, vimos antigas estações, algumas tristes e abandonadas, ao “Deus dará” e outras muito bem reconvertidas e aproveitadas para sede de associações locais.

 

Encontramos os velhos cortes de rocha, que permitiam abrir o canal ferroviário, pequenas pontes de ferro, que venciam obstáculos de desníveis de terreno ou linhas de água, sempre com belas paisagens rurais, grandes vinhedos, provavelmente algumas do belo Alvarinho e muitos trechos com muita e fechada vegetação, proporcionando boas sombras, para os dias de estio serem mais frescos e assim permitirem belas caminhadas e pedaladas a quem usar nesses dias a ecopista.


Sempre em ritmo de passeio, chegamos a Monção ainda a tempo de um belo almoço no restaurante Tanoeiro, onde uns optaram por um saboroso cozido à portuguesa “caseiro” e outros por um gostoso lombo assado, com tudo a que tinham direito, a gosto dos comensais, sem haver quem ousasse sequer, apontar defeito que fosse, tudo isto regado a maduro tinto e a verde branco ou tinto.

 

Depois de nos despedirmos, de quem tão bem nos recebeu e nos ofereceu um belo almoço, fizemos o regresso a Vila Nova de Cerveira, percorrendo os mesmos caminhos, durante os cerca de 38 km que separam Monção da praia de onde tínhamos partido, ainda mais em ritmo de passeio, com tempo para tudo, para convívio alegre, escutando belas anedotas e até para algumas contrariedades, como alguns furos, esses traumas dos ciclistas, que acontecem a todos, quando menos se espera.


Chegava a hora de nos despedirmos, de desejarmos a todos uma Boa Páscoa e de regressarmos a casa, ansiosos para o próximo passeio, que “está já aí, ao virar da esquina”.


O Coordenador da Secção,

Valdemar Freitas